quinta-feira, 5 de julho de 2012



Viva São João!!


            Arte, festa junina, trazem à lembrança o artista Alfredo Volpi, com suas cores alegres e as bandeirinhas de S. João.
Atividade programada para 6º Ano
       A atividade iniciará com a pesquisa na internet, no laboratório de informática a partir da obra de Volpi. Os alunos deverão, em duplas, selecionar imagens das obras, salvar e depois montar slides. Nestes deverão constar a imagem, o nome da obra e a data de sua excução.
         Posteriormente, em sala de aula, os alunos irão projetar os slides e fazer comentários sobre a obra. Nesse momento, acontecerá a contextualização, através da interferência do professor, que trará os dados biográficos do artista e esclarecimentos acerca da sua linguagem estética. 
           Em outra aula, será iniciado o fazer artístico tendo por base a obra de Volpi. A pintura será feita com a técnica de estêncil, a partir do molde da bandeirinha que os alunos irão confeccionar. 
            Como último momento, depois de prontas as pinturas, será feita uma exposição que envolverá as pinturas e a projeção dos slides nas paredes da sala. Para isso serão utilizados dois projetores, com as imagens concomitantes. Como fundo musical serão selecionadas músicas de S. João do folclore brasileiro, procurando incluir as manifestações das diferentes regiões do país.
           
           

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Frida - Paloma negra

Reencontrando um velho amigo. Depois de alguns anos desativado, encontro novamente o meu blog, que chamo de velho amigo, em virtude de ter me acompanhado em uma fase significativa de minha vida. Coincidência? Não, diria Jung, sincronia. O que está fora, está dentro, diria Vanessa. O encontro se dá justo no momento que preciso planejar uma aula de Literatura e Arteterapia. Nada mais propício. Demo via.
E o velho amigo conterá minhas vivências de agora. Terapeuticamente.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Só quando estamos felizes somos capazes de olhar para nossa tristeza...



(por favor, não deixem de acessar o link, queria ter colocado o víedo aqui, mas não soube... ignorância internética, perdão).


Paloma Negra
Chavela Vargas
Composição: Indisponível

Ya me canso de llorar y no amanece
Ya no sé si maldecirte o por ti rezar
Tengo miedo de buscarte y de encontrarte
Donde me aseguran mis amigos que te vas
Hay momentos en que quisiera mejor rajarme
Y arrancarme ya los clavos de mi penar
Pero mis ojos se mueren si mirar tus ojos
Y mi cariño con la aurora te vuelve a esperar

Y aggaraste por tu cuenta la parranda
Paloma negra paloma negra dónde, dónde andarás?
Ya no jueges con mi honra parrandera
Si tus caricias han de ser mías, de nadie mas

Y aunque te amo con locura ya no vuelves
Paloma negra eres la reja de un penar
Quiero ser libre vivir mi vida con quien yo quiera
Dios dame fuerza que me estoy muriendo por irla a buscar

Y agarraste por tu cuenta las parrandas


terça-feira, 26 de agosto de 2008

A obra de Silvia






Para tecer o tecido do próprio corpo, Sílvia tira de si mesma a fôrma. Tira do seu corpo, de sua alma, um duplo, para vislumbrá-lo de fora, depois o mutila, dilacera. Em seguida o veste com tecido nobre, também desconstruído, rasgado, queimado. A sua linguagem mantém a teia, o tecido. Outra vez desfigurado e reconfigurado. A poética da artista não é um ato criativo isolado, antes, se conecta a outros corpos, sentires femininos. O corpo na hipermodernidade se reveste das cobranças impostas pela mídia e pela excessiva busca de uma perfeição inatingível. Nessa estética, os corpos devem se assemelhar, porém as muitas dores da alma se diferenciam. Sílvia traz essa discussão: expõe o corpo, cujo tecido é formado pelas suas dores e alegrias. A força da imagem ressoa nos corpos tão impregnados desses sentires. Os braços e mãos arrancados podem dizer de uma dificuldade de ação, uma anestesia diante de tudo, todavia a transparência da resina deixa entrever veios, fios, embaixo de uma pele delicada e tênue. No labirinto, a tecelã Ariadne maneja o fio que conduz à saída, o fio da vida. Ela conhece o segredo. Ela sabe a saída. E conduz Teseu da sombra à luz. Pelo amor, ela orienta para a luz. Ariadne é psicopompa. O corpo simulacro de Sílvia é psicopompo, ele traz luzes às perdas, aos amores, às reconstruções. A costura, a linha, o fio, o refazer. A linha alinha e conduz. Penélope também usou o fio na sua longa espera. Através da costura, o corpo de Silvia se refaz, os pedaços são reunidos pelo fio delicado. A inteireza se mantém, mas não sem cicatrizes.
O trabalho dessa artista de construções delicadas e questionamentos nem tanto, pode ser visto no SESC, em Chapecó, juntamente com o texto que produzi a partir do convite carinhoso dela. À Sílvia, minha crescente admiração e reitero minha confiança na força expressiva do seu trabalho. Obrigada pelo presente.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

atentendo pedidos

Bom, atendendo a pedidos de, aliás e talvez, minha única leitora (risos), vou fazer uma postagem.



Já afirmei no post passado, que um blog é o diário de uma vida sem fatos e, te lo digo yo, que minha vida anda tão repleta de fatos e tais tão inusitados, que não me sobra tempo para ordená-los na racionalidade apolínea que exige a escrita. Não caberia citá-los, tampouco consigo ordená-los, analisá-los, no exercício de dissecação que caberia ao entendimento no encadear da vida. Se fatos são experiências? Fato. Mas se tais se reverterão em compreensão e mudança de atitudes, há que se observar. Por hora sigo aqui... nesse roldão de acontecimentos, bons, péssimos, maravilhosos, deseperadores, inimaginados, como deve ser o correr de uma existência. Já pensei que fosse a hora de deixar o blog, não sei porque ainda não o fiz. Talvez sinta necessidade de expiar alguma coisa, ou encontrar na escrita a identidade final que tanto busco, se é que tal existe. Como diria Vanessa, há que se despir delas, mas eu ainda confio que me torne alguma coisa, ainda que seja ilusão. Talvez consiga, a partir daqui, ampliar o círculo e me perceber melhor nisso tudo. Fico aguardando os depreendimentos dos fatos. Fáticos, fatídicos, factuais. O que fica??

sábado, 19 de abril de 2008

Pessoa


Fernando como Bernardo Soares já tinha razão, e um blog é, realmente, "o diário de uma vida sem fatos".